terça-feira, 6 de julho de 2010

Curiosidades de Lugares

Ocupando área menor do que o Maranhão, Japão tem a segunda economia do mundo
O Japão, segunda economia do mundo, hoje em dificuldades, ocupa apenas 377.384 quilômetros quadrados de território – pouco menos que a área total do Estado do Maranhão. Só 20 por cento desse território, constituído por 4.223 ilhas, pode ser cultivado. É formado, na sua maior parte por grandes montanhas pedregosas.


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Origem do nome da cidade Olinda tem uma versão poética e outra verdadeira.
Há uma versão poética para o nome da cidade de Olinda, em Pernambuco: os primeiros povoadores, deslumbrados com a paisagem, exclamavam: "Ó, linda!". A verdade é outra. "Linde" ou "linda" é a barreira que não pode ser ultrapassada. Primitivamente, entre Recife e a antiga povoação havia vários marcos desta espécie.


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Exploração de madeira com consciência ambiental na Finlândia
Apesar de pobre em carvão e petróleo, a Finlândia tornou-se uma nação rica graças à exploração racional de sua maior riqueza: a madeira. Situada entre os maiores fornecedores mundiais de toras e pranchas, também fabrica em larga escala maquinário para industrialização da madeira. É grande exportadora de móveis, casas pré-fabricadas, papel e celulose. Depois da II Guerra Mundial, desenvolveu a metalurgia, cujas exportações representam 14% da sua balança de comércio exterior.


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Convento na França aceita como freiras ex-postitutas e ex-presidiárias
Na França, o Convento Betânia sobressai-se das demais confrarias católicas por ser o único a aceitar como freiras ex-prostitutas e ex-presidiárias. Foi fundado em 1837, pelo frade dominicano Alcides Lataste. Designado para dar assistência a detentas de um presídio feminino, sentiu-se particularmente tocado pela história de Maria Madalena, a prostituta perdoada por Jesus. Por isso, fundou Betânia.


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Pontes que atravessam o rio Tâmisa são 32, sendo a mais famosa a London Bridge
Atravessando o rio Tâmisa, que banha Londres, a capital britânica, existem 32 pontes. Duas são de uso exclusivo de pedestres, 20 são rodoviárias e as 10 restantes, ferroviárias. Calcula-se em mais um milhão e meio o número de automóveis e caminhões que fazem a travessia. De todas as pontes, a mais famosa é a London Bridge, situada no local em que se pensa que os romanos construíram outra, há cerca de 2.000 anos.


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Última feira mundial de amostras do século XX foi promovida pela Alemanha
A última feira mundial de amostras, do século XX e do milênio, aconteceu em Hanover, de 1º de junho a 31 de outubro do ano 2000. É a primeira vez que a Alemanha patrocina a exposição, cuja primeira realização ocorreu em 1851, tendo Londres como cenário. Até hoje, o país que mais vezes promoveu a feira foi a França.


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Os nirounes, na Mongólia, julgam descender de um deus que invadiu a tenda de uma mulher na forma de um raio de luar
A concepção divina de bebês é tradição de muitos povos. Na Mongólia, os nirounes julgam descender de um deus que se transformou em raio de luar e penetrou na tenda de uma mulher, cujo marido, um guerreiro, estava ausente há dois anos. Dentro da tenda o raio de luz se transformou em um jovem de cabelos louros e olhos azuis. O marido acreditou na história. Seus descendentes, também.


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Pedrinhas de diamantes mudam nome de cidade Mineira.
Foi a abundância de diamantes que mudou o nome do antigo Arraial do Tijuco, em Minas gerais, para Diamantina. Conta-se que ali se estabeleceu um garimpeiro, Bernardo Lobo, em busca de ouro. Nas horas vagas, ele jogava cartas com seus companheiros e usava como fichas umas pedrinhas encontradas nas margens dos rios da região. Um dia, um viajante passou pelo Arraial. Convidado a participar do carteado, encantou-se com aquelas pedrinhas tão jeitosas e levou todas as que podia carregar nos bolsos e nas malas. Desconfiado, Bernardo Lobo mandou examinar as pedrinhas e descobriu que eram diamantes de auto valor.


No nosso próximo post, vamos falar sobre curiosidades dos esportes. Até lá...

Decisões... Curiosidade ?

Muitos podem pensar que não, mas algumas decisões que temos de tomar nos deixam totalmente curiosos.

Como será que estaria se fizesse o contrário do que fiz?

Será que teria conseguido?

Onde estaria agora?

Temos aqui , algumas frases que podem nos ajudar a matar um pouco a curiosidade e ao mesmo tempo, quem sabe? nos deixar mais CURIOSOS.


"Usar o poder da decisão lhe dá a capacidade de superar qualquer justificativa para mudar toda e qualquer parte de nossa vida num instante." ...

"Toda decisão que você toma - não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre Quem Você É. Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. Todos eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio fazer aqui."


"Se fossem escolher entre alternativas, as decisões seriam fáceis. Uma decisão inclui a seleção e a formulação de alternativas. "

"Onde há uma empresa de sucesso, alguém tomou alguma vez uma decisão valente."

"Nada é mais difícil, e por isso mais precioso, do que ser capaz de decidir."


Se te ajudou não sei, Mas se almentou a CURIOSIDADE, essa éra a intenção.

domingo, 4 de julho de 2010

Quem matou Jesus?

Um assassinato cometido há 2 mil anos ainda hoje provoca polêmica. Saiba quem são os acusados por esse crime e por que ele gerou um banho de sangue que durou milênios.

É uma história que ainda hoje impressiona. Na distante Hollywood, um ator milionário decidiu patrocinar uma superprodução sobre a vida de Jesus. Não era um filme qualquer: ele deveria ser fiel à visão tradicionalista do Evangelho e mostrar o sofrimento da crucificação em todos os detalhes. Além disso, precisava ser em aramaico e latim, línguas faladas na Judéia do século 1. A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, recuperou seu investimento na primeira semana de exibição – um sucesso capaz de mudar os rumos da indústria de cinema. No mundo todo, pessoas de várias idades compraram ingresso para ver algumas das cenas mais violentas já mostradas nos cinemas. Algumas saíam do filme em êxtase. Enquanto isso, a comunidade judaica protestava, acusando a obra de anti-semitismo. Para o diretor, o que estava ali eram apenas as palavras do Evangelho.

Goste-se ou não do filme, deve-se admitir que ele gerou polêmica como poucos. Mas por que a história impressiona tanta gente, a ponto de ter sido mencionada em todos os canais de televisão, mesas de bar, jornais e revistas (inclusive esta)? O problema tem dois lados. Primeiro, quem realmente matou Jesus? Segundo, qual a importância dessa resposta? A descrição da Paixão não é um trecho qualquer do Novo Testamento. Quando vemos a forma como essa morte foi interpretada ao longo da história, conseguimos entender não só por que a comunidade judaica se preocupa tanto com o assunto, como também por que todos devemos ter uma explicação para ele. Qual é, afinal, o crime? Por que um povo inteiro recebeu o castigo?



Para a maioria dos cristãos, a crucificação é o episódio mais importante da vida de Jesus. Conforme diz a Bíblia, foi ela que trouxe a todos os seres humanos o perdão pelos seus pecados. Também mostrou que existe um tipo de vida além desta aqui na Terra – o que ficou provado quando, segundo os Evangelhos, Jesus ressuscitou dois dias depois.

Para os historiadores, a crucificação também é o episódio mais importante: é o único ponto da história de Jesus que podemos dar como certo. Mesmo que os Evangelhos não existissem, saberíamos dela por dois autores que não eram cristãos: o historiador judeu Flávio Josefo e o romano Cornélio Tácito. Ambos dizem que Jesus existiu, teve seguidores e foi crucificado por sentença de Pôncio Pilatos, o procurador romano da região. Josefo acrescenta que ele havia sido acusado "pelos homens mais influentes entre nós", ou seja, pela elite judaica. Mas as informações que eles trazem param por aí.

Segundo os Evangelhos, na Jerusalém do século 1, Jesus de Nazaré é acusado de blasfêmia por se declarar Filho de Deus. Os líderes judeus o enviam ao procurador romano Pôncio Pilatos, com a recomendação de que fosse executado. Pilatos não vê por que matar um homem que parece inocente. Oferece um criminoso, Barrabás, para ser crucificado em seu lugar, mas não adianta: implacável, o povo pede que soltem o bandido. Pilatos sai de mãos limpas. E Jesus recebe a crucificação.

Essa morte, tão importante para religiosos e historiadores, não foi um acidente. Alguém matou Jesus, e faz sentido querer saber quem foi. É aí que o problema começa. Josefo e Tácito escreveram suas obras décadas depois dessa morte e não viram o episódio. A mesma coisa ocorre com os discípulos de Jesus. "Os cristãos não acompanharam o julgamento. Eles já tinham fugido quando seu messias foi capturado", diz o historiador Gabriele Cornelli, da Universidade Metodista de São Paulo. Nada foi registrado pela elite sacerdotal ou pelo poder romano – Jesus era insignificante para eles.

De onde saíram então os relatos presentes nos Evangelhos? Segundo alguns pesquisadores, das profecias judaicas e da tentativa dos cristãos de confirmar Jesus como o messias. "Não vejo razão alguma para aceitar o que os Evangelhos falam sobre esses julgamentos como verdade histórica", afirmou à Super o historiador John Dominic Crossan, da Universidade DePaul, em Boston, Estados Unidos, um dos mais respeitados estudiosos do assunto. Para Crossan, tudo não passa de reciclagem: textos do Velho Testamento, escritos séculos antes da crucificação, teriam sido mastigados pelos evangelistas para dar uma aura de nobreza à morte de Jesus. Um deles seria o verso do Salmo 2 que diz: "Insurgem-se os reis da Terra, e os príncipes conspiram unidos contra o Senhor e seu messias". Essas palavras teriam inspirado os evangelistas a escrever que seu mestre só foi morto depois de ter passado por julgamentos com as maiores autoridades disponíveis em Jerusalém. Tal privilégio seria improvável no julgamento de um pregador camponês desconhecido na cidade.

Mas, afinal, quem o matou? Acompanhe a seguir o que sabem os historiadores, a partir dos quatro principais suspeitos: os sacerdotes judeus, os romanos, os judeus e o próprio Jesus.



A elite judaica

Tanto pelo relato de Josefo quanto pelos Evangelhos, sabemos que Jesus foi levado ao imperador por ordem das autoridades judaicas. Mas por que eles se preocupavam tanto com um homem desarmado e pacifista? O que ele fez para ser morto com uma brutalidade no mínimo próxima da que aparece no filme de Mel Gibson?

O problema é que a atitude de Jesus em seus primeiros dias na cidade não foi exatamente pacífica. O episódio – que, para a maioria dos historiadores, pode mesmo ter acontecido – está nos Evangelhos: numa visita ao Templo de Jerusalém, o coração religioso da Judéia, Jesus expulsa furiosamente os vendedores de animais e comerciantes instalados nos arredores. "Não façam da casa de meu Pai um mercado!", bradava.

Não foi um simples rapa nos camelôs. Os comerciantes faziam parte da estrutura de arrecadação do Templo. Seus animais eram vendidos para sacrifícios a preços inflacionados: os sacerdotes só aceitavam pombos e bodes "puros", justamente os comercializados lá mesmo. E os cambistas trocavam as várias moedas que os visitantes traziam pela única aceita pelo Templo, o shekel. Esse dinheiro, junto com os impostos anuais que os sacerdotes cobravam de todo judeu adulto, faziam do Templo mais do que uma igreja. Na prática, ele era o Banco Central da Judéia. Chegava a empregar 18 mil homens em seu processo interminável de reconstrução e guardava fortunas.

Era nesse vespeiro que Jesus estava mexendo. Para quem, como ele, pregava uma sociedade igualitária, baseada na ajuda mútua e na distribuição de bens, a lambança orçamentária do Templo simbolizava tudo o que o nazareno sempre combateu. Sua atitude não podia ser mais coerente. E planejada: Jerusalém festejava a Páscoa, o aniversário da fuga do Egito liderada por Moisés 1 400 anos antes. Nessas comemorações, o Templo recebia entre 200 mil e 300 mil visitantes de toda a Judéia. "Era a época mais propícia para levantes", diz o historiador André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Não tinha como a atitude de Jesus não chamar a atenção dos responsáveis pelo Templo. Eles o prendem, o acusam de ter dito que destruiria o Templo – falsamente, segundo os Evangelhos – e o condenam à morte com a desculpa de que o nazareno insistia em se afirmar como messias durante o interrogatório. Executado, o agitador seria mais um a servir de exemplo de que não se deve mexer com essa elite. "Mas o direito de aplicar a pena de morte tornara-se exclusividade dos romanos", diz a historiadora Norma Mendes, da UFRJ. Diante dessa limitação, os chefes religiosos tinham só uma saída: entregar Jesus ao poder romano, mas com a recomendação que já conhecemos.



Os romanos

Ao aceitar a determinação para executar Jesus, os romanos só estavam fazendo aquilo que sabiam melhor. Matar? Não, manter a estabilidade do Império. "Como as legiões não podiam dar conta de duas ou três grandes rebeliões ao mesmo tempo, Roma governava em conluio com as elites locais", diz André Chevitarese. Tanto os sacerdotes quanto Herodes Antipas, empossado pelo Império para governar a periferia da Judéia, podiam coletar impostos para si, desde que mantivessem o povo satisfeito com os romanos e dessem ao César parte da arrecadação.

Então Pilatos não teria por que pensar duas vezes antes de executar um desconhecido a pedido dos judeus. O fato de o acusado ser ou não inocente não teria importância. Seu dever era evitar atritos com os líderes judaicos, garantindo que nada atrapalhasse o fluxo de impostos para a capital.

Se driblar problemas com a elite era a chave da dominação, eliminar qualquer ameaça de revolta popular era a essência. Nesse regime, agitadores como Jesus não duravam muito. Os romanos tinham ali um líder que, de acordo com os sacerdotes, se dizia maior que Moisés e se anunciava como Rei dos Judeus. "Era um discurso explosivo. Não podia ser visto apenas no sentido religioso, a que eles não davam a mínima, mas também no político", diz André.

Por que, então, o procurador romano aparece na Bíblia preocupado em defender a inocência do acusado? "O que está em jogo ali é a absolvição de Pilatos", afirma o historiador Edgar Leite, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

As primeiras "biografias oficiais" de Jesus foram escritas bem depois de sua morte, e por autores que nunca viram o nazareno (veja quadro na página 45). Alguns historiadores acreditam que um dos documentos que podem ter inspirado o Novo Testamento – conhecido como o Evangelho de Pedro –, foi escrito na década de 40, dez anos depois da crucificação. Era outro cenário, que influenciaria para sempre a imagem de Pilatos nos textos canônicos.

No ano 39, Calígula assume o trono em Roma. Insano e vaidoso, exigiu que o governador romano da Síria, Petrônio, instalasse uma estátua dele em pleno Templo de Jerusalém. Para evitar a profanação, milhares de judeus ameaçaram barrar as tropas romanas com seus próprios corpos. Petrônio então sucumbiu: disse que arriscaria sua vida, mas não cumpriria a ordem. Virou um santo vivo para os judeus. Nessa breve lua-de-mel romano-judaica seria escrito o Evangelho de Pedro. "Nesse livro, Pilatos é igual a Petrônio. Ele parece inocente e até a favor de Jesus", afirma Crossan.

Há ainda outra razão: as fronteiras do Império, àquela altura, se estendiam por quase todo o mundo conhecido até então, da Grã-Bretanha ao Oriente Médio. Todo tipo de gente estava sob o poder romano. O afago em Pilatos seria uma espécie de propaganda cristã que tornava a seita palatável ao mundo romanizado. Responsabilizar um romano pela morte de Cristo não ajudaria nada nesse objetivo.



O povo judeu

O Pilatos que está na Bíblia propõe que os judeus escolham entre soltar Cristo ou um bandido, Barrabás. A multidão escolhe pelo fora-da-lei. Diante disso, qualquer leitor é levado a concluir que não foram nem Roma nem as elites judaicas as responsáveis pela morte de Jesus, mas sim "o povo judeu".

O episódio é tido como um dos menos verossímeis do Novo Testamento. "Não existe nenhum outro caso conhecido em que um procurador romano fosse ouvir o que a população achava. Ainda mais se esse povo nem romano era. Aquilo tudo parece ter sido criado contra os judeus", diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp. Mas, se os cristãos eram judeus, por que agir contra o próprio povo?

A história está no mais antigo dos Evangelhos canônicos, o de Marcos, escrito por volta de 70 d.C., quando os judeus estavam no fim de uma guerra contra os romanos. Um grupo violento tomava as rédeas pelo lado judeu: os zelotes, que tinham o apoio da maior parte da população. Para os historiadores, é desse cenário posterior que sairia o "zelote" Barrabás – um homicida cheio de popularidade, preso em uma rebelião contra Roma. Ao romantizar a escolha do povo pelo rebelde, Marcos simbolizaria a preferência dos judeus pela luta armada em vez da salvação pacífica, figurada em Jesus.

Segundo o Evangelho de Mateus, ao escolher Barrabás, a multidão grita: "Que o Seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos!" Era a tentativa de dar um ar profético à morte. Em 70, quando acaba a guerra com os romanos, a elite judaica havia deixado de existir, o Templo está destruído e mais de 1 milhão de judeus, mortos. Para os cristãos, que não se engajaram na guerra, era como se Deus tivesse penalizado os judeus pela morte de Jesus.



Jesus Cristo

Não podemos descartar um quarto suspeito para a morte de Jesus: o próprio. A possibilidade de que ele acabasse morto após mostrar o que pensava em pleno Templo de Jerusalém era real. Além do mais, o homem tido como seu mestre, João Batista (veja o quadro ao lado), já tinha sido executado na Galiléia, por ordem de Herodes. Então fica a pergunta: Jesus esperava sobreviver às autoridades ainda mais poderosas da capital? Ou ele de fato queria virar um mártir?

"Jesus sabia que suas atitudes eram perigosas. Não era preciso um dom profético para saber que ele poderia ser martirizado, o que não significa que ele planejou ou quis isso", afirma Crossan. Nos Evangelhos, Cristo tem esse dom, claro, mas os próprios textos canônicos discordam quanto à sua reação diante da morte iminente. Em Marcos, ele é um messias indeciso, que se atira no chão pedindo "Pai, afasta de mim esse cálice [o sofrimento]" enquanto espera pelos soldados que, sabia ele, Judas traria para capturá-lo. Mas em João ele está por cima: acalma seus discípulos e aguarda a prisão com uma serenidade mais divina que humana. A história não tem como desvendar o que se passava na cabeça de Jesus quando ele resolveu desafiar os poderes de seu tempo. Só uma coisa não dá para discutir: deu certo.

Marcos, Mateus, Lucas e João nunca escreveram um Evangelho. As obras que levam esses nomes foram escritas por autores desconhecidos, quando esses personagens já estavam mortos. "O objetivo desses textos era servir de modelo para que os primeiros cristãos soubessem como agir quando eles próprios fossem interrogados por sacerdotes ou por romanos", diz John Dominic Crossan, da Universidade DePaul, nos Estados Unidos. Entre as centenas de textos escritos pelos cristãos da época, a maioria desaparecida hoje, esses foram os únicos a serem aceitos pela Igreja oficial. Os estudiosos concordam que Marcos é o mais antigo – feito em torno de 70. Os autores de Mateus e Lucas, compostos entre 80 e 90, fizeram seus Evangelhos com os textos de Marcos na cabeceira: o primeiro é idêntico a ele em 90%; o segundo, em 50%. João, segundo mostrou o estilo da escrita, teria sido redigido em torno de 125 e é considerado totalmente independente de Marcos para alguns historiadores e parcialmente para outros. Seja como for, sua narrativa apresenta um Jesus mais divino, que traduz teologicamente todos os seus atos, como dizer "eu sou o pão da vida" para ilustrar o milagre da multiplicação dos pães. Além desses, existem os chamados Evangelhos apócrifos (da palavra grega para "escondidos"), que não entraram no Novo Testamento: há o Evangelho de Tomé, o de Felipe, o de Barnabé, o "secreto de Marcos", entre outros. Os mais esotéricos chegam a mostrar o menino Jesus como um "Superboy", um garoto aprendendo a lidar com seus superpoderes. Mas há apócrifos respeitados, como o Evangelho de Pedro, que é bem parecido com os oficiais. Para a maior parte dos historiadores, ele foi escrito no século 2. Mas para outros ele pode vir da década de 40 e ter sido uma das bases para o Evangelho de Marcos, servindo de modelo também para os outros três.

Poucas pessoas conhecem essa parte da história, mas no ano 63, quando a crucificação já havia feito 30 anos, as autoridades judaicas prenderam novamente Jesus, acusado de causar desordem em uma festa da região. Tentaram silenciá-lo com açoitamentos e, preocupados que pudessem considerá-lo o profeta de Deus, enviaram-no ao governador romano, que lhe aplicou um açoitamento ainda pior. Não era uma reencenação da Paixão. Esse Jesus, também conhecido como "o filho de Ananias", teve um fim mais tranqüilo: por não ter seguidores, o governador o considerou um lunático e o libertou. Mas é um bom exemplo do que as lideranças judaicas e romanas faziam com quem causava desordem em festas e corria mesmo um leve risco de ser tido como o messias. Cristo não foi o único. Sua Palestina judaica, ocupada por Roma desde 63 a.C. era uma terra fértil para rebeldes e messias. "Quando menino, ele provavelmente ouviu histórias sobre Judas Galileu, crucificado por encabeçar uma revolta contra o pagamento de impostos", diz o historiador Gabriele Cornelli, da Universidade Metodista de São Paulo. Não era para menos: os camponeses formavam 90% da população e eram semi-escravos. Do que produzissem, 60% virava tributo para sustentar as elites romana e judaica. Eventuais faltas de pagamento fizeram com que cidades fossem incendiadas e seus habitantes crucificados ou vendidos como escravos. Tanta falta de perspectiva distanciava o povo dos sacerdotes. Abria-se espaço para as seitas chamadas apocalípticas, que apostavam que Deus viria pessoalmente acertar as contas. João Batista, o mais conhecido desses arautos, tinha provavelmente o próprio Jesus entre seus admiradores. Acabou morto pelo governante Herodes Antipas, fantoche do poder romano. Outro homem, conhecido só como Egípcio, juntou uma horda para marchar desarmada sobre Jerusalém, convencendo seus homens de que Deus os faria vencer. Foram massacrados. Mais eficientes eram os sicários, salteadores que esfaqueavam romanos e colaboradores do regime. O auge dessas rebeliões armadas foi entre 66 e 70, com a primeira guerra entre judeus e romanos, mas elas continuaram mesmo depois. O líder, na época aclamado como messias, se chamava Bar Kokhba, mas esse "cristo" ("messias", em grego) também fracassou. Os judeus, banidos, se espalharam pelo mundo ocidental. E o cristianismo também.



Os Evangelhos, historicamente precisos ou não, funcionaram. Foram uma revolução em seu tempo: traziam um Deus todo-poderoso e a promessa de um mundo feliz depois da vida, além de instruções claras de como se chegar lá. Por algum motivo, os cultos pagãos romanos não ofereciam mais respostas satisfatórias para a população. Alguns pesquisadores falam que eles haviam perdido seu mistério, a ponto de se tornar quase um folclore. Outros, que haviam se misturado demais ao governo, associando a autoridade divina à do imperador. Qualquer que seja a resposta, o cristianismo, já separado do judaísmo, surgia como uma nova opção de religião que se adaptava facilmente aos povos de todo o Império.

As mensagens religiosas cristãs não se espalharam sozinhas. Junto com elas foram todas as denúncias contra o judaísmo presentes nas descrições da morte de Cristo. Não dá para dizer que os Evangelhos são anti-semitas – afinal, foram escritos por judeus – mas, quando lidos no resto do Império, passavam uma imagem que poderia facilmente incitar o ódio. "As narrativas da Paixão são a matriz do antijudaísmo cristão e, por fim, do anti-semitismo europeu", diz Crossan. Até que cristãos e judeus pudessem fazer as pazes, seriam quase 2 mil anos de uma história bem violenta.

fontes: Alexandre Versignassi e Rafael Kenski.

sábado, 12 de junho de 2010

Cientistas descobrem Sodoma e Gomorra

Trabalhando perto do Mar Morto, alguns arqueólogos descobriram as cidades bíblicas, ao desenterrar dúzias de objetos antigos que revelavam o grau de perversão a que haviam chegado essas cidades decadentes.

A espantosa descoberta revelou que as duas cidades foram destruídas exatamente como descreve a Bíblia.

"Nenhuma outra civilização chegou a tais extremos de perversão", declarou o chefe da equipe de arqueólogos, doutor Yehuda Peleg. "Mesmo para esta época de pornografia desmedida, o que encontramos é incrivelmente obsceno!"


Desapareceram violentamente
Cobrindo o que resta dessas antigas cidades foram encontrados grandes depósitos de enxofre, o que coincide perfeitamente com a descrição da Bíblia, onde se lê que as duas cidades foram destruídas com uma chuva de enxofre em brasa.


A equipe de pesquisadores removeu os escombros com todo cuidado até encontrar indícios humanos.
"Tudo levava a crer que as cidades haviam sido destruídas de maneira violenta e repentina", explicou o doutor Peleg. "A medida que íamos escavando, um cheiro de enxofre tão forte invadiu o ar, apesar dos séculos que se passaram, que nos revolveu o estômago."


Os cientistas quase se convertem em estátuas de sal, tal foi a surpresa ao desenterrarem uma coleção de vasilhas ricamente decoradas com motivos obscenos.


"Essas pinturas reproduziam todas as perversões conhecidas pelo homem moderno", continuou o doutor Peleg. "Mas, isso foi só o inicio. Com a continuação das escavações, fomos encontrando bonecos em estranhas posições sexuais, e nosso espanto foi sem limites quando encontramos ídolos que praticavam verdadeiros crimes contra a natureza."


Até agora as escavações revelaram que as cidades de Sodoma e Gomorra eram na verdade duas cidades pequenas, com ruelas estreitas. Porém, nas proximidades dos centros urbanos, havia grandes salas de banho onde se realizavam as tremendas orgias sexuais tão a gosto dos sodomitas.


Escandalosamente pornográficos
Todos esses objetos provenientes das legendárias cidades do pecado foram mandados para o museu de Israel, em Jerusalém. Mas, é muito provável que o público não tenha a menor possibilidade de vê-los, devido ao grau indescritível de pornografia.


Fonte:
http://www.parana-online.com.br/arqueologia.htm . 31/10/99
http://apologetic.waetech.com.br/Sodoma.htm

As Pirâmides submersas do Japão - O mistério da ilha de YONAGUNI

As Pirâmides submersas do Japão
Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses estudam uma das mais importantes descobertas arqueológicas do planeta, misteriosamente ignorada pela imprensa ocidental.

Localizada a alguns quilômetros da ilha de Yonaguni, estão os restos submersos de uma cidade muito antiga. Muito antiga MESMO! Os estudos geológicos calcularam a idade destes monumentos como tendo 11.000 anos de idade, o que os colocaria como uma das edificações mais antigas do planeta.

Ao longo de mais de uma década de explorações, mergulhadores já haviam localizado nada menos do que oito grandes estruturas feitas pelo homem, incluindo um enorme platô com mais de 200m de comprimento, uma pirâmide no mesmo estilo das aztecas e maias (constituídas de 5 andares e alinhadas de acordo com pontos cardeais), bem como um conjunto completo de zigurates, demarcando áreas e regiões específicas no platô.Assim como são “coincidências” o fato das pirâmides do Egito estarem alinhadas com a constelação de Orion (Osíris), as pirâmides encontradas na China alinharem perfeitamente com a constelação de Gêmeos, os Templos astecas de Tecnochtitlan estarem alinhados com a constelação de Urso, Angkor Wat (aqueles templos que a Lara Croft explora no Cambodja) estarem alinhados com a constelação do Dragão e assim por diante…

Uma estrutura que se pensa ser a construção mais velha do mundo, com quase duas vezes a idade das grandes pirâmides do Egito, foi recentemente descoberta. A formação retangular de pedras abaixo do mar na costa do Japão poderia ser a primeira evidência de uma desconhecida civilização anterior a Idade da Pedra, dizem os arqueólogos. O monumento tem 600 pés de largura e 90 pés de altura e foi datado com pelo menos 8.000 a.C.

Equipe do dr. Masaaki Kimura, da Universidade de Ryûkyû, exploram o sítio arqueológico submarino. Escadarias, rampas, terraços, entalhes na rocha e outros indícios da "mão humana", como ferramentas. Yonaguni pode ser o mais antigo consjunto arquitetônico da história.

No arquipélago de Ryûkyû, a 480 km a sudoeste de Okinawa - Japão, as águas em torno da ilha de Yonaguni escondem um conjunto de misteriosas ruínas magalíticas. O território, de 28,88 km² e uma população de pouco mais de mil e setecentas pessoas, atraiu a atenção de historiadores, arqueólogos e outros cientistas quando, em 1985, um mergulhador descobriu as magníficas estruturas de pedra submersas nas águas que circundam a ilha.

Quando fotos do lugar foram divulgadas, imediatamente começou a polêmica sobre a origem dos terraços e escadarias. Muitos estudiosos recusaram aceitar que as ruínas sejam de construções feitas por mão humana. As formas geométricas, os ângulos muito certos, foram atribuídos a "agentes naturais". Entretanto, outros pesquisadores afirmam que o fundo do mar de Yonaguni é o túmulo de uma próspera civilização possivelmente mais antiga que Suméria, Egito, Índia ou China.

Em 1997, dr. Masaaki Kimura, professor da Universidade de Ryûkyû, PHD em geologia marinha, publicou A Continent Lost In The Pacific Ocean, onde defende a teoria da civilização submersa; no mesmo ano, uma equipe da universidade empreendeu estudos no sítio arqueológico.

Em 04 de maio de 1998, partes da ilha e das ruínas foram sacudidas por um terremoto. Depois do abalo, foram realizadas filmagens submarinas. Constatou-se que haviam surgido novas estruturas de forma similar aos zigurats da Mesopotâmia. Estes seriam, então, os edifícios mais antigos do mundo. Foram encontradas marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, incluse entalhes. Também foram achadas ferramentas e uma pequena escadaria. A hipótese de formação natural em Yonaguni tornou-se, então, pouco plausivel.

O Enigma da Face
Submersa, 18 metros abaixo da superfície, surge uma cabeça megalítica, um rosto de pedra gasto pela erosão das águas que faz lembrar as cabeças de pedra de outros lugares antigos: Moais, no Pacífico; La Venta, Golfo do México.

Há 6 mil anos, as ruínas eram terras emersas, ligadas ao continente. A elevação do nível dos mares ao longo de eras fez submergir territórios como os da costa de Yonaguni. Há especulações sobre a "identidade" da civilização sepultada naquelas águas. Muitos falam em Atlântida mas, se parte de uma "civilização perdida" repousa no leito daquele mar então o mais certo é que seja a Lemúria ou Mu, ainda mais antiga, chamada pelos esotéricos de civilização da Terceira Raça.

Triângulo das Bermudas

Um dos mistérios mais publicados da década de 70 é o Triângulo das Bermudas, uma área do Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da Virgínia,as Ilhas Bermudas, e as ilhas Flórida.Esta região tem a fama de ser flagelada por todo tipo de acontecimento, de desaparecimentos de embarcações a navios fantasmas passando por distúrbios no campo magnético da Terra.

A história começou com Cristóvão Colombo que escreveu sobre ''um extraordinário raio de fogo'' imergindo no mar perto de São Salvador. Seu diário fala também de luzes estranhas e do funcionamento estranho da bússola. Os registros da guarda costeira dos EUA, entre 1945 e 1972, apontam o desaparecimento de mais de 100 navios e aviões na região. Registros mais antigos revelaram o desaparecimento de navios entre 1781 e 1812. No entanto, fazer qualquer conexão entre estes eventos e a área em questão é no mínimo dúbio, pois ocorrem desaparecimentos inexplicáveis em qualquer lugar, e esta é uma região de tráfego pesado.

Já se criaram várias teorias imaginativas sobre o Triângulo das Bermudas, como civilizações submarinas avançadas, possivelmente composta por sobreviventes da Atlântida, seres extraterrestres ou outros agentes não humanos poderiam ser os responsáveis. O Triângulo poderia também ser um portal dimensional, talvez um enorme portal de Thot.


Fonte:
http://br.geocities.com/historias_ocultas/lendas/misterio.htm

quarta-feira, 2 de junho de 2010

DESASTRES COM UFO'S.

O primeiro desses casos, inexplicável para os cientistas, ocorreu em 1908, na região de Tunguska, na Sibéria. Naquele ano, na manhã gelada de 30 de junho, algo descomunal caiu do céu, causando uma explosão semelhante a uma bomba de hidrogênio -- que só seria inventada pelos seres humanos quarenta anos mais tarde.

Um fazendeiro da região, Semenov, viu o céu se iluminar e ouviu ao longe uma explosão sem tamanho. Um calor sufocante o atingiu, ele desmaiou e, ao acordar, descobriu que sua casa havia desaparecido. Este calor matou tudo em torno do local da explosão, árvores e animais, e secou os rios, até um raio de 32 quilômetros. Ainda assim, não havia nenhum sinal do meteoro que, acreditava-se, tinha causado tudo aquilo.

Anos depois, toda a região em torno ainda permanecia altamente radioativa, embora a radiação nem tivesse sido manipulada pelos homens. Para alguns ufólogos, não existe nenhuma explicação para esse acidente a não ser a causa extraterrestre: um UFO movido a energia nuclear foi o causador daquele imenso desastre. Somente a partir dos anos 50 é que os pesquisadores começam a discutir a informação de que algumas naves extraterrenas já haviam caído no planeta e que alguns governos do mundo até escondiam os restos mortais de seres desconhecidos.

O caso mais famoso e discutido é do acidente com um UFO, em 1953, no Arizona, Estados Unidos. A nave se espatifou contra o solo do deserto e seus tripulantes morreram, sendo mais tarde levados para a Base Aérea de Wright-Patterson, no estado de Ohio. Leonard Stringfield, um pesquisador americano, teve acesso a algumas informações sobre o caso e entrevistou um militar que acompanhou todo o processo. Foi este militar quem deu ao mundo ufológico todas as informações sobre esse acidente fantástico.

Segundo essa fonte, os humanóides mortos no desastre tinham pouco mais de um metro de altura, olhos redondos e sem pupilas, cabeça maior que a humana, boca sem lábios, pescoço fino e quase inexistente. Os seres não tinham cabelos nem qualquer pêlo no corpo, os braços eram longos e caíam quase até a altura dos joelhos. As mãos tinham quatro dedos, não tinham polegar e existia uma espécie de membrana entre os dedos. As pernas eram curtas e finas e os pés não tinham dedos. A cor dos seres era algo cinza e a pele parecia a de um réptil. Não tinham, aparentemente, órgão de reprodução e eram inteiramente semelhantes entre si. Os seres tinham ainda um líquido incolor circulando no corpo, e não foi possível descobrir se alimentavam de água. Tanto neste quanto nos outros casos, jamais foi notada qualquer espécie de alimento nos corpos dos seres -- como se não precisassem se alimentar com formas sólidas.

Estes seres foram mantidos desde então sob uma grande camada de gelo, de maneira a manter intactos os seus corpos, em centros oficiais altamente secretos, longe dos olhos da opinião pública, assim como os restos da possível nave extraterrena. Desde os anos 50, no entanto, pesquisadores de todo o mundo tentam inutilmente uma resposta oficial por parte do governo americano sobre a alegada queda -- não apenas uma, mas cerca de 30 -- de naves extraterrenas sobre o solo da Terra.

Aparentemente, segundo a conclusão dos ufólogos, os ufos são tratados como altíssimo segredo militar, que tentam trazer para seus países a tecnologia das naves extraterrenas.

A explicação é óbvia: o país que desenvolver primeiro a tecnologia das naves estaria em um nível superior aos demais, fato que interessa bastante à mentalidade dominadora dos governos, em todo o mundo.

Fonte:
http://sigma.br.tripod.com/desastres.htm